Mais do que interação, é preciso vendas
Não tem as vendas que pretende, apesar de ter interação nos conteúdos que publica nas redes sociais e ter visitas à sua loja online?
Neste artigo vamos trazer um caso prático e responder a uma questão que nos fizeram concretamente num dos nossos diretos. Apesar de focarmos um exemplo específico, este conhecimento pode ser aplicado às mais variadas áreas.
“Não tenho as vendas que pretendo apesar de ter interação no meu negócio de joalharia masculina. O que posso fazer?”
Em primeiro lugar, perceber quem está a contactar com a marca. É quem compra para si próprio? É para oferecer? Deve focar-se em entender perfeitamente quem é o (potencial) cliente. Neste caso poderão ser várias, quem compra para si e quem compra para oferecer em datas festivas, por exemplo.
Descobrir quais são as suas objeções à compra também é essencial. Excluindo o preço, que objeções é que o cliente pode ter? Pode falar com os seus clientes-alvo, fazer questionários, analisar o que dizem e partilham online e comentários que fazem a outras marcas.
Pense nas seguintes perguntas: porque é que o cliente vai usar o produto? Porque é bonito? Para ter status? Para contar uma história ou reviver uma memória?
Ao mesmo tempo, a própria marca tem de saber que história pretende contar. O storytelling é cada vez mais relevante. Esta história tem de dar algumas respostas aos consumidores, tais como o que vão sentir ao usar determinado acessório e o que lhes vai trazer de novo ou diferente. É muito importante trazer a parte emocional.
Apesar de tudo, é preciso tempo. Uma marca não constrói a sua notoriedade e autoridade de um dia para o outro. Especificamente no mercado das jóias, 30% das vendas anuais acontecem na semana antes do Natal. Neste momento estamos no início do ano, altura ideal para começar a criar relação com os seus seguidores e transformá-los mais tarde em clientes.
Para terminar, pense em opções de produtos complementares. Concretamente nesta área da joalharia, as jóias femininas vendem-se mais durante o ano inteiro não só por, muitas vezes, serem uma opção de presente mais “óbvia”, mas porque além do Natal, existe o Dia da Mãe, Dia da Mulher, etc. Neste sentido, pode compensar alargar a gama e não vender apenas para o público masculino.