5 formas de vender online sem ter plataforma própria de ecommerce
Seja por receio do investimento a efetuar ou por desconhecimento dos passos a seguir, muitos negócios correm o risco de desaparecer se não conseguirem evoluir para uma estratégia digital.
Para ajudar esses empreendedores e negócios, reunimos um conjunto de soluções e ferramentas, que podem testar e experimentar, antes de avançarem com a vossa própria loja online. São plataformas que o ajudarão a testar as vendas online, seja com produtos atuais ou de coleções/versões anteriores, permitindo-lhe compreender melhor este mercado, as estratégias que melhor funcionam e angariando potenciais clientes para a próxima fase: lançamento da loja online da sua marca.
Índice
Vendas em Marketplaces
Já aqui antes falamos em Marketplaces: Dott, Amazon, eBay, Zalando, La Redoute.fr, entre muitas outras plataformas. Aliás, neste momento, existe uma “explosão” de novas plataformas a seguirem o modelo Marketplace.
A grande vantagem da utilização deste modelo está relacionada com o facto de possuírem um número elevado de tráfego o que permite chegar a muitas pessoas em simultâneo. Enquanto marca devemos garantir a fiabilidade de stock e entrega de um serviço de qualidade, por forma a garantir que atingimos os níveis de serviço exigidos pelo Marketplace e fidelizar o cliente.
Recomendamos a venda em Marketplaces a negócios que possuem marca própria – e até produção própria. Tornam-se mais difíceis de replicar – este é um dos problemas que algumas marcas enfrentam ao entrar num marketplace: aumentam a sua notoriedade e clientes mas também chamam a atenção de concorrentes que rapidamente fazem réplicas dos seus produtos (em alguns casos, até o próprio Marketplace).
No entanto, não deve ter qualquer receio de testar este modelo. Garante que testa o mercado por uma comissão das suas vendas, antes de investir numa plataforma própria, ou vende em outras plataformas em paralelo com a sua.
Vendas em Redes Sociais
Claramente uma tendência que aumentou consideravelmente durante o ano de 2020 foi as vendas através de redes sociais, em particular, Facebook e Instagram. Já não se trata apenas de publicidade que leva tráfego à loja online, mas também reconhecidos canais de venda.
De uma forma geral, muitos clientes optam por comprar nestes canais ou porque preferem um atendimento personalizado, one-to-one, ou porque não se sentem confortáveis em comprar diretamente nas lojas online. Para as marcas é uma oportunidade de contactar diretamente com o cliente, o que também é bastante interessante, dificultando um pouco o serviço de apoio ao cliente devido à necessidade de contacto direto e constante.
De qualquer forma, é o meio mais rápido para testar as suas vendas online. Recomendamos que peça sempre ao cliente que efetue um registo numa base de dados – numa landing page, por exemplo -, para que possa dar continuidade à relação depois da primeira venda.
Hoje temos também a opção de explorar o Facebook Marketplace, o qual também permite a venda direta online, de vários tipos de produtos, novos ou usados.
Vendas online em plataformas de venda de produtos usados
De certeza que já navegou online em plataformas como OLX, Custo Justo, eBay (o qual iniciou atividade como plataforma de bens em 2ª mão).
Seja para encontrar um produto novo que procura, ou alternativas em 2ª mão, estas plataformas são muito utilizadas por vendedores e compradores. Permitem-lhe também chegar a um número elevado de potenciais clientes, principalmente por área geográfica, o que é particularmente interessante para quem possui stock de lojas físicas ou produtos em que é preferível a entrega em mãos.
Por outro lado, crescem as plataformas de bens de luxo em 2ª mão, até a Farfetch já vende produtos de luxo em segunda-mão e identificou na sua estratégia como essencial para o seu crescimento (https://www.farfetch.com/positively-farfetch/secondlife/pt).
Se possui roupa e acessórios que gostaria de vender (em bom estado e de qualidade), existem algumas plataformas já bem conhecidas e que garantem o contacto com compradores interessados:
https://us.vestiairecollective.com/
https://www.micolet.pt/
https://retry.pt/
https://recloset.net/
https://www.therealreal.com/
Vendas online através de plataformas de vendas privadas
Em Portugal a plataforma mais conhecida é o Clube Fashion mas também o Showroom Privée já cá anda há alguns anos. São muito interessantes para esgotar stocks de produtos de coleções anteriores. Terá de garantir um stock mínimo que será vendido online durante um período definido com a plataforma. Depois da venda terminar, é pedido ao fornecedor que separe o stock e o envie para a logística das plataformas e depois eles farão o envio ao cliente.
Se quiser testar as vendas online sem grande compromisso, esta talvez seja a forma mais fácil e controlada. Não se deve esquecer é de reservar o stock; caso contrário, irá criar situações desagradáveis com a equipa de gestão da plataforma e com o consumidor final.
Vendas através de uma base de dados de emails
Por fim, este é um dos formatos que nos agrada particularmente porque garante que utiliza uma base de dados própria para efetuar as suas vendas. Embora em termos operacionais irá também precisar de uma gestão personalizada dos contactos – provavelmente ao enviar o email vai receber resposta através do mesmo canal -, mas estes serão contactos que a sua marca poderá usar no futuro (por exemplo, com o lançamento da loja online pode comunicar com estas pessoas e como já serão contactos qualificados e com uma experiência positiva com a sua marca, existe maior probabilidade de comprar de forma autónoma no futuro).
Embora a nossa recomendação seja terem a vossa própria loja online – todos sabemos o que aconteceu nos últimos meses às empresas que não possuíam estratégia digital ou loja online -, reconhecemos que alguns negócios têm dificuldade em iniciar um negócio online. Esperamos que este post vos ajude a iniciar as vossas vendas online antes de investirem numa plataforma própria de ecommerce.
Saiba mais sobre este tema na Rubrica de Ecommerce.